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O primeiro que abordarei, devido à sua importância para o trabalho com os verbos, é o da relação dos sufixos com a terminação CVC (consoante – vogal – consoante). Volta e meia encontro alunos que foram apresentados a estes elementos com o famoso discurso “sempre que a palavra termina com CVC é preciso dobrar a última letra”. Pior é quando alguém percebe que algumas palavras não se encaixam nesta regra, e, quando indagam sobre a incoerência, recebem como resposta apenas os não menos famosos “ah, esse é exceção” ou “é assim porque é assim”.
Pois bem, vejamos o real funcionamento da relação do CVC com os sufixos. Primeiramente é preciso termos conhecimento da pronúncia de cada palavra, pois a regra do CVC está diretamente ligada à sílaba tônica. E, SIM, em Inglês também se separam as sílabas, mas este é outro mito, e será abordado mais adiante.
Vejamos então três palavras: hit, listen e begin. Ao combiná-las com o sufixo +ing, por exemplo, elas ficam hitting, listening e beginning. A primeira palavra teve o t dobrado, e a explicação é simples: ela só tem uma sílaba, ou, se preferir, é uma palavra curta. Já as outras duas possuem duas sílabas, e enquanto begin teve seu n dobrado, listen apenas recebeu o sufixo. É aí que entra a questão da tonicidade. A regra é a seguinte: palavras terminadas em CVC terão sua última consoante dobrada apenas se forem oxítonas, ou seja, se a última sílaba for tônica. Conhecendo a pronúncia das palavras, sabemos que falamos LISten e beGIN.
Sendo assim, podemos deduzir que preFER, perMIT e reGRET tem sua última consoante dobrada ao receber um sufixo, enquanto REgister, HAPpen e deVELop apenas recebem o sufixo.
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