Se preferir, assista ao vídeo sobre o assunto:
Um fenômeno curioso que ocorre na pronúncia do Inglês Americano é a criação acidental de dígrafos no momento da fala. Muitos destes acabam até se tornando uso corrente. É o caso de sl, st, sc, nt e ft quando não estão no fim da palavra. Para uma melhor visualização, vejamos algumas palavras:
– island (ilha), isle (ilhota): ambas têm o s suprimido em sua pronúncia, devido à sua proximidade ao l. Fala-se “ailand” e “áiL” (o L como visto na texto anterior)
– castle (castelo), whistle (apito), mustn’t (não poder): nas três palavras é o s quem se sobressai em relação ao t. Assim, falamos “quésL“, “uísL“, “mâsant“. Repare que o mesmo não acontece com must (mâst), pois, embora ele também possua o encontro consonantal st, este está no final da palavra.
– muscle (músculo): assim como aconteceu com o t do exemplo anterior, o c sucumbe ao som do s. Fala-se “mâsL“.
– dentist (dentista): novamente o t some, dessa vez para o som do n. Ouve-se “dênist“.
– Often (frequentemente): parece que o t é a vítima preferida, sucumbindo ao som do f. Fala-se “ófen“. Note que o mesmo não acontece com soft (sóft), pelo motivo já citado anteriormente.
Vale lembrar que isso não é regra, nem uso obrigatório, é apenas um fato facilmente notado na pronúncia de algumas regiões dos Estados Unidos (geralmente as mais urbanas). Os Britânicos mantém todas as suas letras em seu devido lugar.