Variações orais em Língua Inglesa

O Inglês, por ser uma língua com base oral – ao contrário do Português que é apoiado em suas regras -, apresenta alterações em velocidade surpreendente em sua mutação. Não é preciso voltar à Idade Média e citar que um dia o idioma já teve tu (thou) e vós (ye) para provar esta tese. Principalmente depois das duas Guerras Mundiais, quando os EUA estabeleceram seu império financeiro, militar e comercial, impondo portanto sua forma de Inglês ao mundo, as mudanças que lá ocorrem se espalham e viram uso comum. Como exemplo disso temos wanna, gonna e gotta, variações orais de want to, going to e have got to, e hoje já são normalmente usadas, até por alguns Britânicos.

Exemplos:
“I wanna lay you down in a bed of roses…” – Bed of Roses (Bon Jovi)
“I’m gonna love you forever…” – Homônima (Jessica Simpson)
“One gotta do what one gotta do.” – Ditado popular

Podemos citar ainda ain’t, que acaba substituindo a forma negativa do verbo to be em todas as pessoas.

Exemplos:
I ain’t going there.
She ain’t that bad after all.

Hoje em dia, uma nova variação dessas que me chama a atenção pela uso cada vez mais comum é I’m a (ou I’ma), que substitui de uma vez só I’m gonna, que por si só já é uma variação de I’m going to.

Exemplos:
I’m a beat you.
I’ma do it.

Uma variação mais recente desse tipo de derivação, vindo do Hip Hop, o maior exportador de “manias” da atualidade, está em trying to que vem sendo representado como tryna.

Vale lembrar que essas variações só são encontradas na forma ORAL do idioma americano, principalmente das áreas urbanas, mas, ou até por isso, acaba se refletindo em filmes, séries de TV e músicas.



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