Pronomes

 

Pronomes Demonstrativos

São palavras usadas para mostrar, pra indicar alguma coisa.

Este, isso, aquelas…

Falando, até parece simples, mas muita gente erra estes pronomes na hora de usar, porque, assim como vários outros elementos da Língua Portuguesa, os pronomes demonstrativos estão ligados às pessoas do discurso.

Dá uma olhada nessa tabela:

PESSOAS SINGULAR PLURAL
1ªP este, esta, isto estes, estas
2ªP esse, essa, isso esses, essas
3ªP aquele, aquela, aquilo aqueles, aquelas

 

Ligados à primeira a gente tem os singulares este, esta e isto e os plurais estes e estas; à segunda pessoa temos os singulares esse, essa e isso e do plural esses e essas. Já para a terceira pessoa a gente tem aquele, aquela e aquilo no singular e aqueles e aquelas no plural.

Aqui ocorre um fenômeno raro da nossa língua, que é o uso de termos sem gênero. Isto, isso e aquilo são usados quando não sabemos se o objeto apontado é masculino ou feminino.

O problema dos Pronomes Demonstrativos é que seu uso popular já deu uma bagunçada nas pessoas, deixando-o mais parecido com o Inglês, com noções de perto e longe, do que com suas regras gramaticais, que realmente não são tão simples.

Vale lembrar que esta explicação se baseia na norma culta, e tem muito mais importância na hora de escrevermos textos. Na fala, não faz a menor diferença usar este ou esse, esta ou essa.


 

Pronomes Interrogativos

São palavras que fazem interrogações, ou seja, perguntas. Assim temos:

Quem, que se relaciona com pessoas:
Quem fez isso?

Qual e que, que são mais gerais:
Qual a porta certa?
Que diferença faz?

E quanto, que fala de intensidade ou quantidade:
Quanto você colocou?

Qual e quanto ainda possuem flexões. O qual apresenta o plural quais:

Quais são as nossas chances?

Já o quanto, além do plural, também pode variar para o feminino:
Quantos anos você tem?
Quanta vantagem nós temos?
Quantas vezes eu já disse isso?

Só para não deixar passar, existem também os advérbios interrogativos:

Onde, que fala de lugar.
Onde você tá?

Quando, que fala de tempo.
Quando vamos nos ver?

Como, que fala de modo.
Como você chegou aqui?

E por que, que fala de causa.
Por que você fez isso?

Entre outros.

Vale destacar que as perguntas podem ser diretas, quando começam com o pronome ou advérbio interrogativo, ou indiretas, quando a pergunta se insere no meio da oração. Por exemplo:

Quando isso aconteceu?
Eu quero saber quando isso aconteceu.

O primeiro caso é uma pergunta direta, e precisa terminar com o ponto de interrogação; já o segundo caso é uma pergunta indireta, ela acontece no meio da frase, e por isso não se usa o ponto de interrogação.



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